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Quais as causas de dor no ombro em atividades do dia a dia ou exercícios

Atualizado: 17 de mar. de 2021


Você anda sofrendo com dores nos ombros durante o treino ou em atividades cotidianas? Uma das possíveis causas para isso é a síndrome da dor subacromial, que está relacionada a 45% a 60% das dores na região do ombro.


Quais são os possíveis fatores associados a esta lesão?

- Idade acima de 40 anos

- Fraqueza de grupos musculares específicos

- Alterações na posição e movimento da escápula

- Rigidez da cápsula do ombro

- Sobrecargas em esportes específicos

- Atividades que mantêm por muito tempo a sustentação dos braços


O isolamento social pode ter relação com as dores no ombro?

Sim, sabemos que com o isolamento social houve uma mudança de estilo de vida de maneira muito rápida. Quem praticava atividade física parou, quem não realizava atividades básicas de casa, como lavar prato, pendurar a roupa no varal, arrumar a casa, passou a realizar... Tudo isso impacta de uma forma negativa na vida das pessoas. Cada tecido do nosso corpo tem um envelope de função (capacidade de se adaptar a cargas impostas sobre ele), se a carga imposta sobre ele foi superior ao que ele pode suportar, em longo prazo, pode evoluir com algum processo de sobrecarga.


Quando procurar um profissional para me dar suporte nesses casos específicos de dor?

- Ao perceber diminuição de força em atividades que normalmente não sentia dificuldade em realizar

- Em casos de dor em atividades básicas, mesmo que com demanda mínima. Por exemplo: foi pendurar uma roupa no varal e começou a sentir dor. Isso é um sinal clássico de que o seu ombro não está preparado para aquela demanda


Você também pode procurar um profissional com um propósito mais nobre, que é fazer um trabalho preventivo e minimizar as chances de evoluir com essas e diversas outras lesões.


O que pode ser trabalhado para minimizar as chances de lesão?

- Um programa de fortalecimento específico para os músculos que estabilizam e movimentam a escápula

- Trabalhar bastante mobilidade de coluna, principalmente da região torácica, que pela sua característica anatômica é mais rígida

- Fortalecimento dos músculos do manguito rotador, focando na funcionalidade

- Não pegar cargas além do que é capaz


O que normalmente é feito na reabilitação?

O tratamento conservador sempre vai ser a primeira opção. Naturalmente, cada paciente possui características peculiares que devem ser avaliadas pelo profissional fisioterapeuta. O foco, a priori, é no controle do processo álgico com recursos específicos de terapia. bem como com exercícios, sendo estes evoluídos paulatinamente no que diz respeito à carga, amplitude de movimento e ao treino sensório-motor, até chegar nos gestos mais específicos de acordo com a demanda de cada um.


Caso o tratamento conservador não seja suficiente, existem algumas terapias mais invasivas que podem ser feitas, desde terapia por ondas de choque até as reconstruções do manguito rotador.


*Colaboração Raone Daltro fisioterapeuta especializado pela Santa Casa na La Posture

e Dra. Renata Luri fisioterapeuta Phd pela Unifesp






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