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Exercícios leve ou intensos de curta duração turbinam sua imunidade

Atualizado: 17 de mar. de 2021


Crédito: iStock

Quando nos exercitamos, diversos sistemas são alterados como o metabólico, o muscular e o imunológico. Diferentes estímulos e o tipo de exercício físico determinam essas mudanças que ocorrem durante e após os exercícios, tanto aeróbicos quanto resistidos. Em relação à resposta imune, a Ciência já comprova uma menor incidência de infecções bacterianas e virais, e até mesmo uma menor incidência de neoplasias em indivíduos que praticam regularmente atividades físicas.


No entanto, é importante compreender o corpo e o limite para que o exercício seja um "booster" para sua imunidade uma vez que ele varia conforme a intensidade e duração, impactando diretamente a influência no limiar de saúde e doença na sua vida. Além disso, os benefícios dependem de influências hormonais e de fatores como a qualidade do sono e da alimentação, reparo muscular, regularidade do exercício, e podem ocorrer tanto a curto quanto a longo prazo. A prática de exercício físico regular de leve a moderada intensidade promove a melhora da resposta imune e a menor incidência de infecções.


A Sociedade Internacional de Exercício e Imunologia (ISEI) preconiza que a disfunção imune observada após o exercício é mais pronunciada quando o exercício é prolongado (> 1,5h) e realizado em intensidade alta. Exercícios leves, de curta duração ou moderados parecem estar relacionado ao aumento da defesa do organismo. Como? De uma maneira geral, o exercício de intensidade moderada promove proteção contra infecções causadas por microrganismos intracelulares, pois direciona a resposta imune para a predominância de células Th1. O mecanismo de melhora da defesa está associado à um efeito da atividade física regular em promover um aumento das linfócitos, células "natural killers", que tem capacidade de destruir células tumorais ou infectadas. Outro fator que colabora para a proteção do organismo é o fato de a atividade física promover a diminuição do estresse. Qual o papel do estresse na imunidade? A redução do estresse faz com que o organismo se fortaleça e fique menos suscetível. Pode proporcionar benefícios à saúde, melhorando o sistema imunológico, à composição corporal reduzindo a gordura corporal e a qualidade de vida


Qual o papel do estresse na imunidade?

A redução do estresse faz com que o organismo se fortaleça e fique menos suscetível. Pode proporcionar benefícios à saúde, melhorando o sistema imunológico, à composição corporal reduzindo a gordura corporal e a qualidade de vida.


Exercício mais extenuantes e prolongados parecem diminuir a imunidade. Por exemplo, durante uma maratona há a liberação de hormônios que podem piorar a imunidade.


Como? Atividades de alta intensidade geram aumento das concentrações de citocinas que visam a diminuição dos danos nos músculos, o que pode levar a uma maior vulnerabilidade a infecções. Em atletas de alta performance, há diminuição transitória da resposta imune, de 3 a 72 h após o fim dos exercícios. Por isso, a importância de se descansar adequadamente e recuperar o corpo. Além disso, exercícios intensos sem recuperação muscular também promovem maior risco de lesão, com processo inflamatório exacerbado, maior fadiga muscular e queda significativa do desempenho.


Overtraining clínico que produz vários sintomas ou alterações, entre eles a queda da imunidade do atleta, e maior vulnerabilidade ao aparecimento das infecções.


Respeite sempre seu corpo e faça da atividade física sua aliada! De acordo com a Sociedade internacional de Imunologia do Exercício recomenda-se a interrupção do exercício caso apresente sinais de infecções como febre, mal estar e dores de cabeça. Procure um profissional de saúde para mais orientações.


*Colaboração da Fisioterapeuta Doutora em Ciências da Saúde pela Unifesp, Dra. Renata Luri e da Fisioterapeuta pela Unifesp, Dra. Juliana Satake .


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